28/03 - 31 DE MARÇO DE 1964 - 31 DE MARÇO DE 2011
Amanhã comemoram-se 47 anos do chamado golpe militar de 64, na verdade um contra-golpe feito a tempo de salvar o país de uma catástrofe que hoje vemos ser iminente quarenta e sete anos depois.
Inicio o texto, primeiramente como um excerto do artigo de Jarbas Passarinho publicado no Jornal Correio Braziliense em 30 de março de 2004:
“A preparação legitimada do autogolpe, tentou-a Jango, ao propor o Estado de Sítio, mas malogrou a manobra porque - revela Prestes - não contou com os comunistas, receosos de que, depois de aniquilado o governador Carlos Lacerda, fossem eles os próximos. O autogolpe de 1937 contou com respaldo total dos militares. Falto disso, Jango buscou o apoio dos subalternos das Forças Armadas. Tenho, para mim, que o autogolpe não teria êxito se baseado somente nas greves políticas da ilegal CGT, ou no discurso carbonário de Brizola para fechar o Congresso, nem mesmo com o apoio de Prestes. Era preciso sublevar os subalternos das Forças Armadas.”
Fica patente que não se trata de golpe por pura vontade de poder, como são os golpes orquestrados por hordas de comunistas. Tratou de um golpe dado na tentativa de golpe comunista que qualquer jornal da época pode constatar. Na verdade ninguém gosta muito de citar fontes, preferem citar marionetes que nunca viveram a realidade e preferem repetir o que ouviram de mentirosos de plantão com o intuito de deturpar a verdade.
Anteriormente chamei os comunistas de horda que orquestra golpes. Acho que me equivoquei. Infelizmente não se pode menosprezar essa cambada. Horda seria um grupo desorganizado em busca de um alvo comum. Eles não são desorganizados, são desordeiros, o que é diferente.
À frente vou anexar a nota do Clube Naval que foi endossada pelo Clube Militar e da Aeronáutica sobre o 31 de março de 2011, 47 anos do contragolpe militar.
Nota sobre o 31 de março, elaborada pelo Clube Naval e endossada pelos Clubes Militar e de Aeronáutica.
"Há quarenta e sete anos, nesta data, respondendo aos reclamos da opinião pública nacional, as Forças Armadas Brasileiras insurgiram-se contra um estado de coisas patrocinado e incentivado pelo Governo, no qual se identificava o inequívoco propósito de estabelecer no País um regime ditatorial comunista, atrelado a ideologias antagônicas ao modo de ser do brasileiro.
À baderna, espraiada por todo o território nacional, associavam-se autoridades governamentais entre as quais Comandantes Militares que procuravam conduzir seus subordinados à indisciplina e ao desrespeito aos mínimos padrões da hierarquia.
A história, registrada na imprensa escrita e falada da época, é implacável em relatar os fatos, todos inadmissíveis em um País democraticamente organizado, regido por Leis e entregue a Poderes escolhidos livremente pelo seu povo.
Por maiores que sejam alguns esforços para “criar” uma história diferente da real, os acontecimentos registrados na memória dos cidadãos de bem e transmitidos aos seus sucessores são indeléveis, até porque são mera repetição de acontecimentos similares registrado pela história em outros países.
Relembrá-los, sem ódio ou rancor, é, no mínimo, uma obrigação em honra daqueles que, sem visar qualquer benefício em favor próprio, expuseram suas carreiras militares e até mesmo suas próprias vidas em defesa da democracia que hoje desfrutamos.
Os Clubes Militares, parte integrante da reação demandada pelo povo brasileiro em 1964, homenageiam, nesta data os integrantes das Forças Armadas da época que, com sua pronta ação, impediram a tomada do poder e sua entrega a um regime ditatorial indesejado pela Nação Brasileira.
Rio de Janeiro, em de Março de 2011"
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