segunda-feira, 19 de maio de 2014

Sudão: mulher cristã grávida é condenada à morte por apostasia.

Parece absolutamente surreal, ou mesmo história de terro de muito mal gosto, contudo não é mais que a verdade em um mundo dominado por um terror que não vem de questões religiosas, mas políticas.

A sudanesa Meriam Yehya Ibrahim foi castigada a chicotadas por adultério porque o seu casamento com um cristão não é reconhecido pela lei.

Isso mesmo, não erros na notícia que pode ser visualizada e confirmada em vários meios, menos os principais, já que a esses não interessa mostrar um perseguição tão brutal a cristãos.

Aliás, alguém que está lendo esse texto já ouviu em algum jornal de grande circulação ou mesmo da grande mídia televisiva algo que sobre massacre de cristãos na Índia, Sudão e outros países muçulmanos ou budistas. Provavelmente não, não é? E nem vão ouvir porque não interessa difundir esse tipo de informação.

A mulher sudanesa tem 27 anos e está grávida de oito meses. Foi condenada à morte por ter se convertido do islã ao cristianismo depois de se casar com um cristão do Sudão do Sul. Além disso, Meriam Yehya Ibrahim foi açoitada pelo delito de adultério, já que o seu casamento com um cristão não é considerado válido pela lei islâmica.

Segundo a agência AFP, o juiz que a condenou teria declarado à mulher: "Nós demos três dias para você se retratar, mas você insiste em não retornar ao islã. Por isso, eu a sentencio ao enforcamento". A sentença de morte, no entanto, não seria executada até que a mulher se recuperasse do parto. Segundo alguns meios de comunicação locais, a execução poderia ser adiada para até dois anos depois do nascimento do bebê.

Ah, então tudo bem, já que ela vai ser morta só depois que a criança nascer e tiver em segurança junto a sociedade que a matou por liberdade religiosa.

Atualmente, Meriam Yehya Ibrahim está presa com seu primeiro filho, que tem 20 meses. Em 11 de maio, um tribunal de Cartum a condenou à morte por apostasia e aos açoites por adultério.

A mulher não retornou ao islã depois de receber a ordem de fazê-lo em até três dias. De acordo com a Anistia Internacional, ela foi presa e acusada de adultério em agosto de 2013 depois que um parente a denunciou por adultério com base no fato de ela ter se casado com um cristão.

A maravilha de tudo isso é que a ONU e outros organismos internacionais estão bastante preocupados em tirar crucifixos de Tribunais, mas não estão preocupados que esses Tribunais condenem uma pessoa, mãe de duas crianças uma de dez meses e outra faltando um mês para nascer. Porque mexer nesse tipo de coisa, não é? Um crucifixo em um Tribunal é muito mais atentatório.

O tribunal acrescentou a acusação de apostasia em fevereiro de 2014, quando Meriam afirmou ser cristã e não muçulmana. Ela afirma ter sido educada como cristã ortodoxa, a religião de sua mãe, porque o pai, muçulmano, esteve ausente durante a sua infância.

O código penal do país contempla, no artigo 146, um máximo de 100 chicotadas por adultério. O artigo 126 prevê a pena de morte para as negativas de renunciar à fé cristã. Ouçam e leiam bem, renunciar à fé cristã. Não falamos de outra, mas da cristã.

A Anistia Internacional declara que "considerar o adultério e a apostasia como delitos de natureza penal é contrário ao direito internacional e aos direitos humanos. O Sudão faz parte do pacto internacional sobre direitos civis e políticos". Para a Anistia Internacional, Meriam Ibrahim "é uma prisioneira de consciência, condenada apenas por causa da religião que escolheu e deve ser libertada imediatamente e sem condições".

A Anistia internacional assim manifesta, mas onde estão as pressões que devem ser feitas sob um país como esse? Por matar cachorros se faz um escândalo, por matar pessoas por motivo de consciência, nada.

No dia 15/05/2014, em Roma, as luzes do Coliseu se apagaram para dar destaque às velas das pessoas que se reuniram no milenar monumento para pedir pelos cristãos perseguidos. Justamente o Coliseu, o lugar onde milhares de cristãos pelos primeiros séculos foram martirizados, como é o caso dessa jovem mãe. 

Marco Impagliazzo, presidente da Comunidade de Santo Egídio, explicou à Rádio Vaticano que, "lamentavelmente, são muitos os lugares onde esse tipo de liberdade religiosa não é reconhecida, assim como nem sequer o direito à conversão. Nós nos dirigimos aos nossos irmãos muçulmanos e pedimos à parte mais iluminada dentre eles, que é a grande maioria, para trabalhar junto conosco a fim de garantir a todos esse direito fundamental, pelo qual a Igreja vem padecendo muito".

terça-feira, 13 de maio de 2014

Paulo VI será beatificado no dia 19 de outubro de 2014.

O Papa Francisco aprovou o decreto de um milagre ocorrido por intercessão do Papa Montini.

No próximo dia 19 de outubro Paulo VI será beatificado. A notícia circulou insistentemente por alguns dias, e foi confirmada na manhã do sábado (10), pela Sala de Imprensa da Santa Sé. De acordo com um comunicado, na sexta-feira (9), o Papa recebeu Francisco recebeu em audiência o Cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, e colocou a sua assinatura, dentre outros, no decreto de um milagre ocorrido por intercessão do Papa Montini.

A lista de decretos autorizados pelo Papa, relatado pela imprensa do Vaticano, é a seguinte:

- O milagre, atribuído à intercessão do Venerável Servo de Deus Paulo VI (Giovanni Battista Montini ), Sumo Pontífice; nascido no dia 26 de setembro de 1897 em Concesio (Itália) e morto no dia 6 de agosto de 1978 em Castel Gandolfo (Itália);

- O milagre atribuído à intercessão do Venerável Servo de Deus Luigi Caburlotto, Sacerdote diocesano, Fundador do Instituto das Filhas de São José; nascido em Veneza (Itália) no dia 07 de junho de 1817 e morto no dia 09 de julho de 1897;

- As virtudes heróicas do Servo de Deus Giacomo Abbondo, Sacerdote diocesano; nascido em Salomino (Itália), no dia 27 de agosto de 1720 e morto em Tronzano (Itália), no dia 09 de fevereiro de 1788;

- As virtudes heróicas do Servo de Deus  Jacinto Alegre Pujals, sacerdote professo da Companhia de Jesus; nascido em Terrassa (Espanha) no dia 24 dezembro de 1874 e morto em Barcelona (Espanha) no dia 10 de dezembro de 1930;

- As virtudes heróicas da Venerável Serva de Deus Carla Barbara Colchen Carré de Malberg, Mãe de família, Fundadora da Sociedade das Filhas de São Francisco de Sales; Nascida em Metz (França), 8 de abril de 1829 e morta em Lorry-les-Metz (França) 28 de janeiro, 1891 .

"Na mesma Audiência - conclui o comunicado - , o Santo Padre autorizou a Congregação a comunicar que o rito de beatificação do Venerável Servo de Deus Paulo VI será no Vaticano, no dia 19 de outubro de 2014".

(Trad.TS)

terça-feira, 6 de maio de 2014

Homossexuais são os primeiros a ir para o paredão socialista.

A notícia é no mínimo, no mínimo interessante, mas e daí? Jean Willys, Randolfe, Chico Alencar e corja et caterva não vão deixar de adorá-lo por causa disso.

Que homossexuais são os primeiros a ir para o paredão em ditaduras comunistas, isso a história conta, a doutrina marxista conta, a honestidade intelectual conta e até a lógica comunista conta. E daí? Quem disse que pessoas que seguem o socialismo e fecham suas cabeças para qualquer outro tipo de argumento querem saber?!

Abaixo está o texto completo da reportagem que saiu em vários meios de comunicação na época. Essa aí debaixo é do Estadão em agosto de 2010. Perguntem se aqueles citados lá em cima repercutiram algo sobre isso. Pergunta!

Claro que não repercutiram nada. E se tivessem falado teriam falado que o governo de Cuba entendeu que agiu errado e não vai fazer mais isso. Que coisa feia o que fizera, não é? A questão é que fizeram. Agora não precisa mais fazer. Quando for preciso, lá estarão, firmes e fortes para colocar seus rifles em riste e derrubar homossexuais como se mata patos em uma caçada. Continuem nesse caminho e verão.

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O ex-presidente cubano Fidel Castro admitiu hoje, em entrevista concedida a um jornal mexicano, que seu governo perseguiu homossexuais nas décadas de 1960 e 1970 e declarou que "aqueles foram momentos de muita injustiça". Na época, gays e lésbicas foram exonerados de cargos públicos, presos ou enviados a campos de trabalho forçado.

Fidel disse ao periódico mexicano La Jornada que seu governo agiu errado. "É verdade que nós fizemos isso", disse Fidel. "Estou tentando limitar minha responsabilidade por tudo isso porque, de fato, eu não carrego comigo esse tipo de preconceito", declarou. Questionado sobre se o Partido Comunista ou alguma entidade específica esteve por trás da perseguição, Fidel respondeu: "Não. Se alguém deve ser responsabilizado por isto, sou eu."
O histórico líder cubano - afastado do poder desde 2006, quando foi acometido de uma grave doença gastrointestinal - disse que estava ocupado demais na época cuidando de problemas como a Crise dos Mísseis, ocorrida em 1962, que não teve como impedir o que acontecia. "Tínhamos diante de nós problemas tão terríveis, questões de vida ou morte, que não prestamos atenção suficiente a isto."
Atualmente, campanhas promovidas pela mídia estatal cubana denunciam o preconceito contra os homossexuais. Nos últimos anos, o sistema público de saúde cubano realizou operações de mudança de sexo. Mariela, sobrinha de Fidel e filha do atual presidente de Cuba, Raúl Castro, é hoje a principal defensora dos direitos dos homossexuais no país.
Livro
Fidel já havia comentado anteriormente a questão em entrevistas concedidas ao jornalista francês Ignacio Ramonet entre os anos de 2003 e 2005. "Eu gosto de pensar que a discriminação contra os homossexuais é um problema que está sendo superado", afirmou. "Velhos preconceitos e visões estreitas serão, cada vez mais, coisas do passado", disse ele nas entrevistas a Ramonet, que resultaram no livro "Fidel Castro - Biografia a Duas Vozes" (Boitempo Editorial, 624 páginas).