segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Milhares protestam nas ruas de Paris contra direito ao aborto.

É no mínimo muito interessante que vejamos a França com esse tipo de manifestação. Algum significado isso tudo tem, talvez a experiência dos resultados que por aqui ainda são teóricos e lá são muito práticos. É preciso pensar no porque desses movimentos ocorrerem por lá com essa intensidade e nesse momento histórico.


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Marcha pela vida' reuniu mais de 40 mil pessoas, segundo organizadores.

Mais de 220 mil abortos são realizados todos os anos na França.


Manifestantes anti-aborto foram às ruas de Paris neste domingo (19) (Foto: AFP)Manifestantes anti-aborto foram às ruas de Paris neste domingo (19) (Foto: AFP)
Estimulados pelo exemplo espanhol, milhares de opositores ao direito ao aborto tomaram as ruas do centro de Paris, neste domingo, (19) para protestar contra um projeto de lei que, segundo eles, banaliza a interrupção voluntária da gravidez na França.
A chamada "marcha pela vida" reuniu cerca de 16 mil pessoas, segundo a polícia, e mais de 40 mil, de acordo com os organizadores.
Os ativistas protestavam contra algumas disposições do projeto de lei, que será discutido a partir desta segunda-feira (20) pelos deputados franceses e que, afirmam seus críticos, "banaliza totalmente" a interrupção voluntária da gravidez.
Os manifestantes, que gritavam "sim à vida" e "Viva Espanha", agitavam as cores vermelha e dourada da Espanha, cujo governo de direita quer proibir o direito ao aborto, votado em 2010. Apenas casos muito específicos seriam permitidos.
O protesto reuniu muitas pessoas do interior da França, incluindo famílias e padres. No sábado (18), o movimento chegou a receber o apoio do papa Francisco, que lhes pediu que "mantenham viva sua atenção diante de um tema tão importante".
A poucos quilômetros dali, uma manifestação oposta com entre 200 e 300 pessoas defendia que "abortar é meu direito". A convocação desse ato foi feita pelo Sindicato do Trabalho Sexual e das Feministas.
Mais de 220 mil abortos são realizados todos os anos na França, onde a interrupção voluntária da gravidez foi legalizada em 1975. Desde janeiro de 2013, a prática conta com reembolso total da Seguridade Social.
FONTE: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/01/milhares-protestam-nas-ruas-de-paris-contra-direito-ao-aborto.html
'Marcha pela vida' reuniu mais de 60 mil pessoas, segundo os organizadores do protesto (Foto: AFP)'Marcha pela vida' reuniu mais de 40 mil pessoas, segundo os organizadores do protesto (Foto: AFP)

domingo, 19 de janeiro de 2014

Comissão do Vaticano termina sua investigação sobre os milagres de Medjugorje.

Roma, 18 Jan (Reuters) -. A comissão internacional de inquérito criada pelo Vaticano em 2010 para estudar as supostas aparições marianas que ocorreram na cidade bósnia de Medjugorje, no sudoeste do país, concluiu os seus trabalhos hoje o porta-voz Vaticano Federico Lombardi.

Agora, a comissão, presidida pelo cardeal italiano Camillo Ruini, terá de apresentar os seus relatórios à Congregação para a Doutrina da Fé, a fim de dar a conhecer à Congregação da Santa Sé, a informação recolhida nestes quatro anos pesquisa.

"A comissão foi concluída (ontem) e os seus empregos", que serão analisadas pelas autoridades competentes da Congregação (para a Doutrina da Fé), disse o porta-voz dos Jesuítas.

Esta é uma área ao sul da Bósnia-Herzegovina, a poucos quilômetros da fronteira com a Croácia, em que, de acordo com os seus habitantes, tem havido uma série de ocorrências que têm o seu ponto de origem em 1981, quando um grupo de seis crianças afirmaram ter visto a Virgem Maria em uma colina perto Medjugorje, uma aldeia de cerca de 4.000 habitantes.

Este último fenômeno ocorreu em setembro passado, quando milhares de fiéis católicos começaram a se reunir no santuário croata-bósnio da mesma cidade, em frente a uma casa em que uma estátua da Virgem supostamente começou a emanar luz.

Era a casa de Vicka Ivanovic, um dos seis filhos, em 1981, afirmou ter presenciado a ocorrência.

O santuário de Medjugorje tornou-se um ponto muito importante de peregrinação para dezenas de milhares de católicos que visitam a cada ano.



Tradução livre: Emanuel de Oliveira Costa Jr.