A primeira grande heresia que a Igreja precisou enfrentar foi a heresia Judaizante. Essa heresia, que persiste, em menor grau até os nossos dias, pode ser resumida na passagem dos Atos dos Apóstolos 15,1: "Alguns homens, descendo da Judéia, puseram-se a ensinar aos irmãos o seguinte: 'Se não vos circuncidais segundo o rito de Moisés, não podeis ser salvos'".
Como bem sabemos, os primeiros cristãos eram todos judeus, inclusive os doze apóstolos. Esses primeiros cristãos trouxeram para a Igreja muitas de suas práticas e observâncias judaicas. Eles reconheciam em Jesus Cristo o Messias tão anunciado pelos antigos profetas e o cumprimento do Antigo Testamento, mas uma vez que a circuncisão era obrigatória para esses judeus no Antigo Testamento para efetivar a participação na Aliança com Deus, muitos achavam que ela continuava também necessária para a participação na Nova Aliança que Cristo veio inaugurar. Portanto eles acreditavam que era preciso continuar circuncidando e guardado os preceitos mosaicos para se tornar um verdadeiro cristão. Em outras palavras, uma pessoa deveria se tornar judeu para poder se tornar cristão. Era como que um pré-requisito.
A heresia foi discutida no primeiro Concílio da Igreja convocado e presidido pelo próprio São Pedro na cidade de Jerusalém. A polêmica era justamente saber se os gentios ao se converterem ao cristianismo teriam que adotar algumas das práticas antigas da Lei Mosaica para poderem ser salvos, inclusive o fazer-se circuncidar.
Como se percebe trata-se de discussão perfeitamente delineada por esse espírito judaizante. Se os cristãos, para o serem, teriam que passar pelo judaísmo como se fosse uma preparação, então somente os judeus poderiam se tornar cristãos, já que aquele era pré-requisito desse.
Havia uma lei Nova, trazida por Jesus Cristo e que agora deveria vigorar, mas, como fazer, então com a lei Antiga vivida pelos judeus?
Este primeiro concílio ecumênico da Igreja foi de importância fundamental porque teve como principal decisão libertar a Igreja nascente das regras antigas do judaísmo, marcou definitivamente o desligamento do cristianismo do judaísmo e confirmou para sempre o ingresso dos gentios (não-judeus) na cristandade concedendo ao Catolicismo mais do que o direito, mas o dever de ir em busca de toda a humanidade para a inscrição e divulgação da verdade divina.
Como bem sabemos, os primeiros cristãos eram todos judeus, inclusive os doze apóstolos. Esses primeiros cristãos trouxeram para a Igreja muitas de suas práticas e observâncias judaicas. Eles reconheciam em Jesus Cristo o Messias tão anunciado pelos antigos profetas e o cumprimento do Antigo Testamento, mas uma vez que a circuncisão era obrigatória para esses judeus no Antigo Testamento para efetivar a participação na Aliança com Deus, muitos achavam que ela continuava também necessária para a participação na Nova Aliança que Cristo veio inaugurar. Portanto eles acreditavam que era preciso continuar circuncidando e guardado os preceitos mosaicos para se tornar um verdadeiro cristão. Em outras palavras, uma pessoa deveria se tornar judeu para poder se tornar cristão. Era como que um pré-requisito.
A heresia foi discutida no primeiro Concílio da Igreja convocado e presidido pelo próprio São Pedro na cidade de Jerusalém. A polêmica era justamente saber se os gentios ao se converterem ao cristianismo teriam que adotar algumas das práticas antigas da Lei Mosaica para poderem ser salvos, inclusive o fazer-se circuncidar.
Como se percebe trata-se de discussão perfeitamente delineada por esse espírito judaizante. Se os cristãos, para o serem, teriam que passar pelo judaísmo como se fosse uma preparação, então somente os judeus poderiam se tornar cristãos, já que aquele era pré-requisito desse.
Havia uma lei Nova, trazida por Jesus Cristo e que agora deveria vigorar, mas, como fazer, então com a lei Antiga vivida pelos judeus?
Este primeiro concílio ecumênico da Igreja foi de importância fundamental porque teve como principal decisão libertar a Igreja nascente das regras antigas do judaísmo, marcou definitivamente o desligamento do cristianismo do judaísmo e confirmou para sempre o ingresso dos gentios (não-judeus) na cristandade concedendo ao Catolicismo mais do que o direito, mas o dever de ir em busca de toda a humanidade para a inscrição e divulgação da verdade divina.
Uma forma mascarada desta heresia é a dos Adventistas de Sétimo Dia e outras seitas sabatistas.
11 comentários:
Sr. Emanuel Jr.
Lendo um dos seus comentários sobre heresias na igreja, encontrei um trecho onde vc diz que Pedro foi o primeiro papa e cita o versiculo onde jesus diz que edificaria a sua igreja. Amigo não tem nada a ver essa explicação, pois a história da igreja mostra que até o ano 325 d.C. o imperador romano era constantino que mesmo convertendo-se ao cristianismo não abandonou o paganismo não havia nenhum papa, e como pedro seria o primeiro sendo que a igreja de Cristo não começou em Roma, mas em Jerusalém?
Leia com mais atênção a verdadeira história da igreja romana. Não ensine heresias.
Sr. Léo
Quem está desinformado é você, caríssimo (até biblicamente, suponho). Constantino foi só um imperador, não Papa. Papa foi um título dado pelos romanos, com o passar do tempo, ao patriarca central da Igreja, sucessor de pedro. Isso não quer dizer que Jesus não deixou a pedro o pastoreio geral. Basta vc ver em 1cor 1,12...Quem era cefas (Kefa=rocha) senão pedro?. Como vc diz então que pedro não era o Patriarca geral?
Vc colocou constantino (que era imperador) num lugar, num assunto, que não tem nada a ver. Pedro nunca foi imperador, mas Patriarca geral. Se vc acompanhar a história, Pedro saiu de jerusalém, foi a antioquia e morrendo em roma, deixou o patriarcado para Lino. Os sucessores de Pedro, mais tarde, foram sendo chamados "papas" (papai)...
O que há de mau nisso?
Em pergunta ao que o Sr Emanuel publicou. Diga-me quando se formou o catolicismo, acredito que naquela época em que houve esse concilio, nenhum dos personagens imaginava isso, o que não podemos, é acrescetar coisas, sendo que não foi bem assim o ocorrido.
Arlindo,
e como foi o ocorrido então? Aguardo resposta com ansiedade.
Primeiro concílio da igreja foi em Jerusalém no ano 49dc, e o cheve da igreja então era Tiago irmão do Senhor Jesus, filho de Maria. Neste concílio foi resolvido que a salvação vem pela fé em Jesus Cristo, e que os crentes deviam se abster de contaminação por ídolos, prostituição e comer carne sufocada, ou seja com sangue.
Atos 15:13 até versículo 29
Basta olhar os documentos muito antes de Constantino, e sucessores já afirmando o primado de Pedro em Roma...Logo isso não tem nada a ver com Constantino mas com os apóstolos.
Ex.: “Simão Pedro foi a Roma e aí ocupou a cátedra sacerdotal durante 25 anos” (De Viris Ill. 1, 1)- São Jerônimo.
Nenhuma doutrina protestante tem autoridade para dizer que a Igreja católica prega heresia...a Igreja Católica é fundação do Mashiach, não de homens. Igreja protestante é fundação de homens...as heresias estão no protestantismo não no catolicismo. Se estudarmos o Judaísmo, veremos que a Igreja católica é o cumprimento das promessas a Israel.
Senhores,
O papado não é uma invenção de constantino coisa nenhuma...temos provas documentais de que pedro realmente assumiu o episcopado romano, sediando toda a Igreja.
Thiago foi Bispo de Jerusalém, mas o chefe geral sempre foi Pedro, bastando ver que quando ele tomou a decisão sobre judaizantes toda a assembléia calou-se.
Basta vermos o exemplo de que foi Pedro pedro transferiu a sede para Roma.
Desde Pedro ele foi o décimo terceiro Bispo de Roma“(ad Euseb. 128)Caio.
“Ubi Petrus, ibi Ecclesia; ubi Ecclesia, ibi Christus” (Onde está Pedro está a Igreja, onde está a Igreja está Jesus Cristo”. Santo Ireneu (140´202) escreveu que: ...
Vejam que Constantino nasceu em aprox.: 272
Nenhuma doutrina protestante pode afirmar e tem autoridade de dizer que a Igreja católica fala heresia, primeiro porque o protestantismo reforma veio depois com Lutero...e é obra de homens. A Igreja católica é obra de Deus. Heresia é o protestantismo.
Se estudarmos o Judaísmo e a esperança judaica, caíremos em que a Igreja católica é fundação do Mashiach
A Bíblia é a única capaz de definir o que é heresia. Não é poder dos homens pecadores (Igreja). A autoridade é divina, nunca de homens. Cristo disse que onde estivessem dois ou mais reunidos em nome dele ali ele estaria.Nunca disse que a igreja estaria onde Pedro estivesse. Lembrando que Cristo é a Pedra Angular da Igreja. O fundamento é Cristo. O Papa Perfeito que Cristo deixou na terra para que não ficássemos órfãos é o Espirito Santo. Ele dá testemunho de Cristo e nos guia a toda Verdade. A autoridade continua sendo divina. Enquanto ficarmos pautados em doutrinas fundamentadas em homens, as quais só geram divisões, estaremos vivendo contrariamente à vontade de Cristo que é sermos reconhecidos pelo amor com que nos amamos.
A Bíblia (divina) é unica autoridade para definir o que é heresia. A autoridade nunca pode estar em homens, pois sua natureza pecaminosa induz ao erro. Cristo nunca disse que a Igreja dele estaria onde Pedro estivesse e nem que Pedro lideraria a Igreja por todas as gerações. A igreja está fundamentada em somente uma Pedra angular e verdadeira que é Cristo (divino). Se há um Papa que Cristo prometeu deixar para guiar a sua Igreja é o Espirito Santo (divino). E o significado Papal e de liderança é bem claro: "para que não fiquem órfãos e sejam guiados à toda Verdade", ou seja, guiados à Cristo. Não se põe homens no lugar que é exclusivo de Deus. Cristo não cometeu este erro. Enquanto ficarmos fundamentando nossa fé em homens, mais distante estaremos da Verdade, mais divisões e brigas criaremos e tão pouco seremos reconhecidos como discípulos de Cristo que são reconhecidos pela maneira como se amam. Que Cristo seja o único fundamento da nossa fé, pois nEle temos promessa de vida eterna.
Bom dia Rodrigo.
Temos alguns grandes problemas quando você diz que a Bíblia é a única que pode dizer o que é uma heresia.
1) Quem garante que a Bíblia é autêntica?
2) Quem organizou o que consta e o que não consta na Bíblia, quais os livros e qual a ordem deles? Quem separou em capítulos e versículos?
3) Se sua tese é correta, onde consta na Bíblia que ela é correta?
4) Onde consta na Bíblia que existe Bíblia?
Vamos começar só com essas quatro questões. Temos centenas de outras bem mais profundas que essas, inclusive sobre os outros temas que vc constou, mas respondendo satisfatoriamente essas já fico satisfeito com o início de debate.
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