terça-feira, 4 de outubro de 2011

BBC muda sigla a.C e d.C. Será que é hipócrita ou não?

O que dizer de uma porcaria de emissora dessas? Depois o povo quer moderação nos comentários, mas ninguém ajuda.
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Cidade do Vaticano, 4 out (EFE).- O Vaticano criticou nesta terça-feira a decisão da "BBC" britânica de substituir as tradicionais siglas do antes e depois de Cristo por um genérico "era comum" para não ofender a outras religiões, ao considerar que se trata de uma "hipocrisia historicamente insensata".
Artigo publicado nesta terça-feira pelo jornal vaticano "L'Osservatore Romano" afirma que a "BBC" pretende na realidade "cancelar" qualquer planta do cristianismo no mundo.
"Muitíssimos não cristãos disseram que não se sentem ofendidos pela datação tradicional antes de Cristo, AC, e depois de Cristo, DC. O que está bem claro é que o respeito a outras religiões é só um pretexto, porque o que se procura é cancelar qualquer planta de cristianismo da cultura ocidental", afirmou o jornal.
A publicação lembrou que não é a primeira vez que se tenta mudar o calendário, o que já aconteceu durante a Revolução Francesa, durante o comunismo de Lenin e o fascismo de Benito Mussolini.
Para o artigo, a ideia de mudar o calendário tem "péssimos antecedentes" e embora nesta ocasião a "BBC" se limite a mudar a dicção e não o cálculo do tempo, "não se pode negar que cometeu um gesto hipócrita".
"Negar a função historicamente revolucionária da vinda de Cristo à terra, aceita também por quem não lhe reconhece como filho de Deus, é uma estupidez do ponto de vista histórico, e sabem disso tanto os judeus quanto os muçulmanos", afirmou o jornal.
Para a publicação, o momento do nascimento de Cristo marca o surgimento da ideia de que todos os seres humanos são iguais, e seria impossível negar o "princípio sobre o qual se fundam os direitos humanos, princípio que até esse momento ninguém tinha mantido e que tem base na tradição cristã".
"Não há nada mais insensato e que vá contra a história. Não é questão de fé, mas de razão. Judeus e muçulmanos entenderam claramente", concluiu o artigo da Santa Sé. EFE

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