segunda-feira, 19 de maio de 2008

Justiça da Bahia manda recolher livros da C.Nova

Procurando por novidades na internet eis que me deparo com uma notícia que me chocou em uma primeira visualização: “Justiça da Bahia manda recolher livros da C.Nova”. Fui procurar saber quais foram esses livros. Descobri que se tratava de todos os exemplares do livro "Sim, Sim! Não, Não! Reflexões de Cura e Libertação", da editora Canção Nova, do padre Jonas Abib.

Pra quem não conhece o livro fala de coisas que o Católico deve acreditar ou não e porque.

Segundo o Ministério Público baiano, que pediu o recolhimento do livro, o padre cometeu o crime de "prática e incitação de discriminação ou preconceito religioso", previsto na lei 7.716, de 1989. Cabe recurso à Justiça.

O promotor Almiro Sena alegou que Abib faz "afirmações inverídicas e preconceituosas à religião espírita e às religiões de matriz africana, como a umbanda e o candomblé, além de flagrante incitação à destruição e ao desrespeito aos seus objetos de culto".

Sobre o assunto, começo citando o sermão de uma pessoa que, já no século XIX visualizava esse tipo de excentricidade e que hoje seria não só proibido de falar mas, provavelmente, preso ou, no mínimo processado:

Recriminar à Igreja Católica sua intolerância dogmática, sua afirmação absoluta em matéria de doutrina, é dirigir-lhe uma recriminação muito honrosa. É recriminar à sentinela ser muito fiel e muito vigilante, é recriminar à esposa ser muito delicada e exclusiva.” (Excerto do Sermão pregado na Catedral de Chartres; 1841 pelo Cardeal Pio podendo ser visualizado no endereço: http://www.sociedadecatolica.com.br/modules/smartsection/item.php?itemid=235)

Perfeito comentário e muito pertinente ao caso. A verdade é uma só. Seja dois mil anos atrás, seja hoje, a verdade continua a mesma e não está sujeita aos devaneios humanos, graças a Deus.

Felizes os que são recriminados por defenderem a verdade, diria eu em egoísta paráfrase. Se defendem a verdade e são recriminados, se se entregam ao escárnio público pela defesa da verdadeira fé, significa que são mártires pois se entregam por uma causa. Não são mártires entregando a vida, como muitos dos primeiros cristãos, mas são mártires de ideologia e não se dão por vencidos. Espero um dia conseguir chegar à metade dessa coragem, dizendo a verdade e sendo firme como rocha junto ao sucessor de Pedro e da Igreja.

No Evangelho de São João, cap 6, versículo 61 e seguintes é justamente a defesa dessa fé imutável e rígida que o próprio Jesus faz. Quando diz a todos que "quem come de minha carne e bebe do meu sangue permanece em mim e eu nele". Isso é absurdo e muito duro, diziam alguns. Em momento algum Jesus, ao ver alguns discípulos desertarem voltou atrás no dizer da verdade, pelo contrário, se voltou aos 12 e disse "Quereis vós também retirar-vos", ou seja, não volto atrás em nenhuma vírgula do eu disse, se a verdade encandaliza vocês então retirem-se por que estou intolerante com a verdade.

Que sejamos sempre intolerantes na difusão da verdade. Mesmo que o mundo caia em nossas cabeças Deus nos recompensará e estaremos sempre ao lado da Igreja que nos apóia e é nosso sustentáculo.

2 comentários:

Anônimo disse...

"Espero um dia conseguir chegar à metade dessa coragem, dizendo a verdade e sendo firme como rocha junto ao sucessor de Pedro e da Igreja". [2]


Nossa, como eu quero isso pra mim!!!

Às vezes eu temo que alguém me pergunte algo da Igreja com medo de sair vencida do debate, quiçá dar a cara a tapa defendendo a verdade Evangélica...

Que Deus nos ajude!

Moisés de Oliveira disse...

às vezes fico pensando se, num futuro não muito distante, teremos que voltar às catacumbas. O mundo parece cada vez mais hostil a Deus, à Igreja, aos católicos. Muito trsite isso. Mas as potências do inferno não prevalecerão.

Se puder, leia o Miles Ecclesiae:
www.milesecclesiae.blogspot.com