terça-feira, 10 de maio de 2011

Dom Raymundo Damasceno - Presidente da CNBB


Já há vários dias está ocorrendo a 49ª Conferência da CNBB e dentro dela já estava agendada a votação para o novo presidente da CNBB.

Ontem, portanto no dia 9 de maio de 2011, em reunião na 49ª Conferência, os bispos brasileiros elegeram o Cardeal Raymundo Damasceno, para presidir a CNBB no período 2011 - 2015.

Nas últimas décadas a CNBB tem gerado amores ou desprezo nos católicos mais atentos. Amores por parte de quem a defende como se fosse instituição infalível, coisa que não é. Desprezo devido às posições esquerdopatas que assume em diversas situações. As Campanhas da Fraternidade são outro ponto que assumem esse viés esquerdista.

A eleição de Dom Raymundo Damasceno parece querer, pelo menos tem a intenção, de mudar esse caminho rumo aos vermelhinhos, que Deus ilumine.

Em 1955 D. Raymundo Damascena entrou para o Seminário Menor na cidade de Mariana, onde cursou o segundo grau. Em 1961 foi para Roma onde cursou filosofia e, em 1965 para a Alemanha, onde acompanhou o Curso Superior de Catequese. Dom Damasceno foi ordenado padre em Conselheiro Lafaiete, Minas Gerais, aos 19 de março de 1968.

Depois de ordenado sacerdote, exerceu as seguintes funções:

- Coordenador de Catequese da Arquidiocese de Brasília, de 1968 a 1970;
- Pároco da Igreja do Santíssimo Sacramento em Brasília, de 1968 a 1976 e
- Chanceler da Arquidiocese de Brasília, de 1968 a 1979.

Exerceu também as funções de Reitor do Seminário maior de Brasília.

A ordenação episcopal de Dom Damasceno aconteceu em 15 de setembro de 1986 na Catedral de Nossa Senhora Aparecida, em Brasília. Daí exerceu as funções de Bispo Auxiliar e Vigário Geral da nessa Arquidiocese, de 1986 a 2003 e Diretor do Curso Superior de Teologia para leigos da Arquidiocese de Brasília, de 1986 a 2003.

Na CNBB ocupou o cargo de Secretário-Geral, por dois mandatos, de 1995 a 1999, e de 1999 a 2003, foi membro da sua Comissão Episcopal de Pastoral para a Comunicação, Educação e Cultura; Presidente do Conselho Fiscal, de 2003 a 2006; Presidente da Comissão Episcopal da CNBB da Campanha para a Evangelização, de 2003 a 2006.

No dia 09 de maio de 2011 foi eleito com mais de 160 votos presidente da CNBB pelos próximos 4 anos (2011-2015).

Foi ainda:

- Membro da Comissão Episcopal do Departamento de Catequese do CELAM de 1987 a 1991;
- Secretário-Geral do Conselho Episcopal Latino-Americano – CELAM, de 1991 a 1995;
- Secretário-Geral da Quarta Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, em Santo Domingo, na República Dominicana, em 1992, nomeado pelo Papa João Paulo II e ainda
- Membro do Comitê Econômico do CELAM, em Bogotá, de 1995 a 1999 e
- Membro da Comissão Episcopal de Comunicação do CELAM, de 2003 a 2006.
- Suplente do Delegado da CNBB junto ao CELAM 2003-2006 e
- Delegado da CNBB na Quinta Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e Caribenho, em maio de 2007.

Na 31ª Assembléia Ordinária do CELAM, Havana, realizada em julho de 2007, foi eleito presidente daquele organismo para o quadriênio 2007-2011.

Dom Raymundo foi Padre Sinodal na 1ª Assembléia Especial para a África  do Sínodo dos Bispos, que aconteceu em Roma no mês de abril de 1994; Padre Sinodal nomeado por João Paulo II, na IX Assembléia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, em Roma, abril de 1994. Padre Sinodal Eleito pela Assembléia da CNBB e confirmado por João Paulo II na Assembléia Especial para a América  do Sínodo dos Bispos, em Roma no ano de 1997.

Participou da Conferência de Aparecida em 2007, como membro delegado pela CNBB.

Dom Raymundo foi nomeado pelo Papa Bento XVI como padre sinodal da 2ª Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos, que aconteceu em Roma no mês de outubro de 2009.

Participa, como padre sinodal nomeado pelo Papa Bento XVI da Assembleia Especial para o Oriente Médio do Sínodo dos Bispos, que acontece em Roma no mês de outubro de 2010.

No dia 20 de outubro de 2010 foi anunciada a sua criação como cardeal pelo Papa Bento XVI, no consistório de 20 de novembro. Com a eleição de Dom Raymundo Damasceno, o Brasil passa a dispor de 9 cardeais, dos quais 6 são eméritos. Passou a usar o titulus de Cardeal-padre da Imaculada em Tiburtino, da qual tomou posse no dia 3 de abril de 2011.

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