segunda-feira, 8 de abril de 2013

Aborto. Nova lei em Kansas reconhece que a vida começa "no momento da fecundação"

Depois de Dakota do Norte, Kansas tem também dá uma importante virada na legislação americana sobre o aborto marcada pela famosa frase "nick Wade Roe" da Suprema Corte Norte Americana, que em 1973 legalizou o aborto. Sexta-feira o Parlamento do Kansas aprovou por 118 votos a 40 uma medida que afirma que a vida começa "no momento da fecundação". A lei também prevê outras atitudes ligadas diretamente aos abortistas. Nenhum profissional de saúde que realiza abortos podem mais ter acesso aos cursos e educação sexual, nem dar lições sobre o que os médicos devem fazer quando confrontados com um pedido de aborto. As mulheres grávidas que enfrentam o tratamento para o câncer serão informadas dos riscos, até agora não eram mencionados, para a vida da criança.

Os EUA estão divididos em dois. 

Uma preocupação é a linguagem da medida: a sentença de vida que começa "no momento da fecundação", segundo alguns, poderia ser utilizado para facilitar os julgamentos contra os que praticam o aborto. Mas o medo real é que essas medidas abrem campo para a revisão de toda a legislação que permite o aborto. A América parece estar cada vez mais dividida em dois e a administração Obama não é propícia para o diálogo. A Agência americana do medicamento (Food and Drug Administration) foi, de fato, quem pediu para liberar a venda de  pílula do dia seguinte  a menores de idade sem o consentimento dos pais. 

BATALHAS com a Igreja (Católica).  

Confrontos dentro da sociedade americana não acabam ali. Quinta-feira passada, o governo Obama tentou bloquear o pedido da Arquidiocese de Nova York a busca de documentos públicos da Casa Branca relacionados à cobertura de saúde de contraceptivos, para ver se o procedimento viola a liberdade religiosa dos contribuintes e para entender o que irá acontecer àqueles que se recusarem a pagar o seu dinheiro colocando nos bolsos de Estado  e patrocinando planejamento familiar. A resposta do presidente, que formalmente não pode esconder documentos públicos, foi vago. Obama e seus assessores têm falado que o "processo é muito oneroso" para cumprir o pedido, citando uma decisão da Suprema Corte que as ações cíveis movidas contra o Escritório Executivo do Presidente são insuficientes se não forem feitas em circunstâncias extraordinárias. Mas diz-se que a Igreja vai parar.

Tradução: Emanuel Jr.

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