quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Reconhecido cientista assegura: Papa tinha razão sobre a AIDS.

A seguinte informação saiu no ZENIT essa semana:

"Declaração de Edward Green, diretor do Aids Prevention Research Project de Harvard

RÍMINI, quarta-feira, 26 de agosto de 2009 (ZENIT.org).- O diretor do Aids Prevention Research Project da Harvard School of Public Health, Edward Green, assegurou que na polêmica sobre a Aids e o preservativo Bento XVI tinha razão.

Ao intervir no “Meeting pela amizade entre os povos” de Rímini o cientista, considerado como um dos máximos especialistas na matéria, confessou que “lhe chamou a atenção como cientista a proximidade entre o que o Papa disse no mês de março passado no Camarões e os resultados das descobertas científicas mais recentes”.

“O preservativo não detém a Aids. Só um comportamento sexual responsável pode fazer frente à pandemia”, destacou.

“Quando Bento XVI afirmou que na África se deviam adotar comportamentos sexuais diferentes porque confiar só nos preservativos não serve para lutar contra a Aids, a imprensa internacional se escandalizou”, continuou constatando.

Na realidade o Papa disse a verdade, insistiu: “o preservativo pode funcionar para indivíduos particulares, mas não servirá para fazer frente à situação de um continente”.

“Propor como prevenção o uso regular do preservativo na África pode ter o efeito contrário – acrescentou Green. Chama-se ‘risco de compensação’, sente-se protegido e se expõe mais”.

“Por que não se tentou mudar os costumes das pessoas? – perguntou o cientista norte-americano. A indústria mundial tardou muitos anos em compreender que as medidas de caráter técnico e médico não servem para resolver o problema”.

Green destacou o êxito que tiveram as políticas de luta contra a Aids que se aplicaram em Uganda, baseadas na estratégia sintetizada nas iniciais “ABC” por seu significado em inglês: “abstinência”, “fidelidade”, e como último recurso, o “preservativo”.

“No caso da Uganda – informou – se obteve um resultado impressionante na luta contra a Aids. O presidente soube dizer a verdade a seu povo, aos jovens que em certas ocasiões é necessário um pouco de sacrifício, abstinência e fidelidade. O resultado foi formidável”. "


Certo, agora será que alguém pode me responder o porque de essa declaração não ter causado um milésimo do furor que a do PAPA causou?

Penso que o mínimo de honestidade é pedir de mais mas eu não canso de pedir. Pelo menos estou tentando fazer minha parte. O projeto de Uganda nunca foi sequer mencionado em lugar nenhum. A mensagem desse cientista menos. A ideia de abstinência e fidelidade nem pensar, melhor estimular a prática dita "segura" do que cortar o mau pela raiz.

Melhor fazer aborto do que estimular a pratica sexual responsável e limitada. Afinal podemos ser limitados até de ir em Estádios de Futebol por conta da gripe suína mas não podemos ter uma vida sexual responsável e limitada por conta de uma ou várias epidemias que já assolam o mundo por décadas. Vai entender...

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