sexta-feira, 3 de maio de 2019

Por que o pensamento humano não pode dispensar a metafísica?



O que mais se discute frente a uma necessidade ou não da metafísica ser estuda e, mais ainda, de ela ser uma ciência ou não e daí a sua equiparação com outras matérias já consagradamente chamadas de ciência, é que a Metafísica seria uma arqueologia do pensamento humano. Seria uma forma de mitologia, de ilusão do pensamento do homem que tenta explicar o inexplicável.

Em diversos momentos da história, e ainda hoje, a metafísica é tratada como aquela ciência que não é lá muito ciência, ou seja, seria um modo de raciocinar não-científico ou pelo menos não adequadamente científico.

Uma vez que a metafísica acaba sendo considerada como um irrenunciável núcleo conceitual para construir conhecimentos científicos, ou seja, a metafísica acaba sendo o núcleo principiológico para a ciência como um todo o que, pode-se dizer, constitui a base para que a ciência hoje, assim entendida, possa se desenvolver melhor no momento em que se encontra na encruzilhada de mudanças de paradigmas.

O grande problema que aqui se verifica e verificou ao longo da história é que não se pode usar as técnicas atuais de entendimento da ciência moderna para sustentar que a filosofia é ciência.

A metafísica é o entendimento do todo e não das partes como é a ciência moderna. Dessa feita, não pode a lógica das partes se estender ao todo para ser compreendido, uma vez que a parte apenas define uma função do sistema completo.

Quando se defronta o problema do todo, as partes hoje compreendidas como ciência, não resolverão a situação, ao contrário, criarão mais dificuldade. Apenas a metafísica terá essa visão geral e poderá solucionar os problemas mais profundos.

Eis aí o grande motivo pelo qual o pensamento humano não pode dispensar a metafísica.

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