O que mais se discute frente a uma
necessidade ou não da metafísica ser estuda e, mais ainda, de ela ser uma
ciência ou não e daí a sua equiparação com outras matérias já consagradamente chamadas
de ciência, é que a Metafísica seria uma arqueologia do pensamento humano.
Seria uma forma de mitologia, de ilusão do pensamento do homem que tenta
explicar o inexplicável.
Em diversos momentos da história, e
ainda hoje, a metafísica é tratada como aquela ciência que não é lá muito
ciência, ou seja, seria um modo de raciocinar não-científico ou pelo menos não
adequadamente científico.
Uma vez que a metafísica acaba sendo
considerada como um irrenunciável núcleo conceitual para construir
conhecimentos científicos, ou seja, a metafísica acaba sendo o núcleo
principiológico para a ciência como um todo o que, pode-se dizer, constitui a
base para que a ciência hoje, assim entendida, possa se desenvolver melhor no
momento em que se encontra na encruzilhada de mudanças de paradigmas.
O grande problema que aqui se
verifica e verificou ao longo da história é que não se pode usar as técnicas
atuais de entendimento da ciência moderna para sustentar que a filosofia é
ciência.
A metafísica é o entendimento do todo
e não das partes como é a ciência moderna. Dessa feita, não pode a lógica das
partes se estender ao todo para ser compreendido, uma vez que a parte apenas
define uma função do sistema completo.
Quando se defronta o problema do
todo, as partes hoje compreendidas como ciência, não resolverão a situação, ao
contrário, criarão mais dificuldade. Apenas a metafísica terá essa visão geral
e poderá solucionar os problemas mais profundos.
Eis aí o grande motivo pelo qual o
pensamento humano não pode dispensar a metafísica.
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