quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Filipinas: oposição a projeto de saúde reprodutiva


Ah se todas as Dioceses por meio de seus Bispos e cardinalatos pensassem e agissem prontamente contra esse tipo de atentando contra a fé e contra o ser humano, já que pra muitos a fé não vale de nada.
Entender que anticonceptivos químicos mais destroem do que ajudam não é pra nenhum gênio. Não precisa fazer pós graduação em nenhuma faculdade do mundo pra chegar a essa conclusão. Basta ter bom senso e estar aberto a entender. Mas quem disse que estamos?

Segue a reportagem de ZENIT sobre o assunto.

“A Igreja está muito unida nesta frente”, afirma coordenadora
MANILA, quarta-feira, 7 de setembro de 2011 (ZENIT.org) – O arcebispo de Cebu, Dom José Palma, chamou os católicos a manter oposição firme ao projeto de lei de saúde reprodutiva nas Filipinas.

Em uma procissão em Cebu para celebrar a natividade de Maria, o prelado destacou que a postura da Igreja contra esse projeto “não é negociável”, segundo informa a conferência episcopal das Filipinas.

O projeto de lei “promove e legaliza os anticonceptivos como um meio de controle de natalidade (anticonceptivos orais, preservativos, pílula abortiva, esterilização)”, explicaram os bispos em uma carta pastoral no dia 15 de maio.

Os bispos destacaram que esses instrumentos têm “graves consequências nas vidas humanas, especialmente nas mães, nas mães potenciais, e nas novas vidas humanas”.


Por outro lado, afirmaram que esse caminho ajuda a “estabelecer uma mentalidade e um sistema de valores baseado no secularismo, no materialismo, no hedonismo e no individualismo”.

Ruptura

O dever de “respeitar nossos princípios e valores” motivou há alguns meses a ruptura do diálogo entre a Igreja e o governo filipino para negociar sobre o documento oficial sobre a saúde reprodutiva.

“Temos de nos colocar do lado dos ensinamentos e princípios, como requer nossa missão”, explicaram os bispos em uma carta ao governo, firmada pelo presidente da Conferência Episcopal, Dom Nereo Odchimar.

Os críticos da nova lei se opõem ao uso de fundos públicos para oferecer anticonceptivos de forma gratuita para serem distribuídos em escolas públicas e privadas.

Segundo ativistas pró-vida, o governo filipino recebeu cerca de 900 milhões de dólares de organizações como UNFPA, USAID, AUSAID para aprovar o documento, disfarçado sob status de alcançar os objetivos do milênio e aliviar a pobreza.

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